Deputada Dani Alonso trabalha por escolas cívico-militares em Marília e região

  • 12 de Junho de 2024
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sancionou recentemente a lei que implementa o modelo de escolas cívico-militares no estado. Esse modelo educacional busca combinar a educação tradicional com a disciplina e os valores cívicos, promovidos por policiais militares da reserva. A proposta tem gerado debates intensos e é apoiada por figuras importantes como a deputada estadual Dani Alonso, vice-líder do Partido Liberal (PL) na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

Durante o evento da sanção do projeto, o governador Tarcísio de Freitas interagiu com a deputada Dani Alonso, questionando: "Vai ter escola cívico-militar em Marília, deputada Dani Alonso?" Ao lado do pré-candidato a prefeito de Marília, Ricardo Mustafa (PL), a deputada prontamente respondeu: "Vai ter escola cívico-militar sim, governador." Essa declaração reforça o compromisso da deputada com a implantação do modelo e a melhoria da educação na região.

Estrutura do Modelo

O modelo de escolas cívico-militares divide a gestão entre profissionais da educação e policiais militares da reserva. Os educadores são responsáveis pelo currículo pedagógico, enquanto os militares focam na disciplina, civismo e atividades extracurriculares. Esse formato visa criar um ambiente mais estruturado e seguro para os alunos​ (Educação SP)​.

Benefícios na Formação

As escolas cívico-militares têm como objetivo melhorar a qualidade do ensino, promovendo valores como disciplina, respeito e dedicação. Essas instituições oferecem um ambiente estruturado que ajuda os alunos a desenvolverem habilidades essenciais para a vida, preparando-os melhor para desafios futuros​ (Educação SP)​​ (Diário de São Paulo)​.

Combate às Drogas e Violência

Um dos grandes diferenciais das escolas cívico-militares é a presença de policiais militares, que contribuem significativamente para a prevenção do uso de drogas e a redução da violência escolar. Dados do Ministério da Educação (MEC) indicam uma redução de 82% na violência física, 75% na violência verbal e 82% na violência patrimonial em escolas que adotaram esse modelo​ (Serviços e Informações do Brasil)​.

Dados Comparativos com Escolas Tradicionais

Comparado às escolas tradicionais, o desempenho das escolas cívico-militares no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é notável. No Paraná, por exemplo, as escolas cívico-militares mostraram um avanço de 84% no Ideb entre 2019 e 2021, enquanto apenas 49,8% das escolas regulares e 62,9% das escolas de ensino integral apresentaram melhorias​ (APCS Cascavel)​​ (Política Livre)​.

Aderência e Envolvimento da Comunidade

A implementação do modelo cívico-militar em São Paulo depende da aprovação das comunidades escolares, garantindo que pais e professores tenham voz no processo. Esse aspecto foi destacado pelo governador Tarcísio, que reforçou a natureza voluntária da adesão ao programa​ (Educação SP)​.

Investimento e Custos

O governo de São Paulo investirá cerca de R$ 7,2 milhões anuais para remunerar os monitores militares. Esse investimento é justificado pela melhoria nos índices de segurança e desempenho escolar, com um salário de R$ 5.692,50 para os monitores militares, comparado ao piso de R$ 5.300 para os professores​ (Diário de São Paulo)​.

Impacto Positivo e Projeções Futuras

As escolas cívico-militares têm demonstrado um impacto positivo significativo, promovendo um ambiente de aprendizado seguro e disciplinado. O modelo não apenas melhora o desempenho acadêmico, mas também contribui para a redução da criminalidade e uso de drogas nas comunidades. A expectativa é que entre 50 e 100 escolas em São Paulo adotem o modelo ainda este ano, com expansão gradual prevista para os próximos anos​ (Educação SP)​​ (Diário de São Paulo)​.

A deputada estadual Dani Alonso, vice-líder do PL na Alesp, foi uma das defensoras do projeto e votou a favor da aprovação da lei. Seu apoio foi crucial para a sanção da lei, reforçando seu compromisso com a melhoria da educação e segurança nas escolas paulistas. "Firmamos esse compromisso e estamos avançando. A comunidade vai votar e, de acordo com a votação de pais de alunos e professores, a gente transforma a escola em cívico-militar", destacou o governador Tarcísio, reconhecendo o trabalho da deputada Dani Alonso e outros parlamentares que apoiaram o projeto​ (Educação SP)​.

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